Assentar os objetivos básicos do projeto é, certamente, o ponto de partida dos trabalhos. Uma vez em que o tema de estudos já foi escolhido e delimitado, é chegada a hora de passá-lo para o texto corrido e problematizá-lo.
Num primeiro momento, e mesmo como forma de sistematizar o texto que é escrito, está a própria apresentação do tema, do objeto em si. Após um breve histórico introdutório, chega-se na hora de falar mais a miúdo sobre o tema escolhido; algo parecido como, após dissertar ligeiramente sobre a expansão e abrangência do império romano, falar da presença deles na Península Ibérica, e estreitar ainda mais o foco narrativo para Portugal.
Assim sendo, já sabemos que o projeto visa estudar a presença romana em Portugal. Mas sob que aspectos? Os romanos implantavam sua civilização por onde quer que fossem, buscavam sempre criar uma nova Roma em escala reduzida, na medida em que iam avançando. Levavam consigo, atrás das hostes legionárias, sua língua, cultura e religião, e todo um estilo de vida. Então, teremos por nossa vez delimitado a pesquisa, tanto tematicamente, quanto cronológica e geograficamente.
Cabe, então começar a problematizar o objeto, com perguntas feitas objetivamente — questões estas que serão respondidas, mais adiante, pelas hipóteses, as quais serão confirmadas ou reestruturadas de acordo com o andamento da pesquisa. Há que se lembrar que não se deve perder de vista, de maneira alguma, tais questões, com a penalidade de se perder mesmo o norte da pesquisa.
Em suma: ao fim das contas, estes objetivos visam tanto apresentar o objeto de pesquisa, mais uma vez (após a introdução), quanto assentar os objetivos e problemas a que a mesma pretende resolver. As etapas seguintes, tanto da elaboração do projeto quanto da resolução e andamento da pesquisa, são todas decorrentes deste primeiro momento.
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